Imagine um especialista que controla, organiza, preserva e dissemina com segurança e com rapidez as informações registradas em um ambiente organizacional. Já pensou? Esse profissional é o arquivista.
A ideia mais comum que se pensa acerca das funções do arquivista é que ele irá trabalhar com papeis velhos ou em almoxarifados de empresas, colocando em ordem os objetos empoeirados ou que estejam no “arquivo morto”. Esclarecimento: não existe arquivo morto. Se isso ocorrer, é porque a instituição não possui memória. Ao contrário dessa falsa imagem, o arquivo tem papel fundamental na administração e na história das informações registradas, independente do suporte (em papel, digital, etc).
Elucidação devidamente realizada, explicamos que o arquivista planeja o seu setor e realiza diferentes operações que envolvem a empresa como um todo: seleção, avaliação, classificação, descrição, ordenação, gestão, etc. dos documentos produzidos na organização.
É um profissional que segue princípios consolidados como, por exemplo, o de proveniência, que se refere à organização dos documentos mantendo a ordem original de acordo com órgão. Atua na gestão de diferentes arquivos: jornalísticos, jurídicos, escolares, culturais, seja em âmbito público ou privado. Além disso, pode desenvolver atividades especializadas como conservação e restauração de documentos, consultoria, gestão de documentação eletrônica, entre outras.
Ser arquivista prescinde agilidade, senso de organização e coordenação e, sobretudo, trabalhar com eficiência e eficácia.