Projeto Pedagógico

Campo de atuação profissional

Perfil profissional

Objetivos profissionais

Da especificidade: competências, atitudes e habilidades

Das atribuições do profissional arquivista


Campo de atuação profissional

O campo de atuação do arquivista é consideravelmente extenso, se avaliadas que as necessidades de informação tornam-se cada vez mais das complexas nas relações organizacionais no âmbito público e privado.

Os centros de documentação, memória e informação, arquivos públicos e privados também oferecem campo de trabalho ao arquivista.

Em princípio o arquivista encontra espaço privilegiado e espaços de capacitação na administração pública, no âmbito dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, na administração pública federal, estadual e municipal.

Na esfera privada estas possibilidades de trabalho são muito amplas, incluindo empresas em todas as áreas do comércio e da indústria; universidades e escolas privadas; associações profissionais e sindicatos; associações recreativas e clubes; associações esportivas; partidos políticos; entidades religiosas; escritórios de advocacia; escritórios de arquitetura e engenharia; hospitais, clínicas e consultórios médicos.

Além desses espaços mais classicamente associados à prática arquivística, hoje é possível encontrar arquivistas associados a projetos de pesquisa nas mais diversas áreas e que investem na carreira acadêmica. Tal atuação profissional também tem ocorrido com frequência, e de forma bastante profícua, sob a forma de consultoria e assessoria técnica.


Perfil profissional

O perfil do profissional formado pelo curso de Arquivologia da Universidade Estadual da Paraíba deve contemplar um rol de competências, atitudes e habilidades capazes de garantir alguns pressupostos básicos, quais sejam:

  • Enfrentar com competência e criatividade as questões relativas a sua prática profissional;
  • Exercer sua profissão em consonância com os princípios éticos que a norteia:
  • Conceber, desenvolver e gerenciar processos de tratamento de documentos e informações em instituições e serviços arquivísticos;
  • Identificar os processos de produção e tramitação da informação arquivística no ambiente organizacional;
  • Planejar e elaborar instrumentos de recuperação das informações arquivísticas que permitam sua utilização na tomada de decisões e na pesquisa científica.


Objetivos profissionais

  • Formar profissionais que produzam e disseminem conhecimentos a partir de uma reflexão crítica sobre a aplicação e apoio aos processos arquivísticos manuais e automatizados;
  • Incentivar os participantes do curso a adotar novas atitudes e a prática de comportamentos que possibilitem dirigir, assessorar, prestar consultoria, realizar perícias e emitir laudos técnicos e pareceres;
  • Possibilitar o conhecimento, a compreensão e as formas de utilização, no dia-a-dia, dos instrumentos e das técnicas modernas produzidas pelas transformações tecnológicas;
  • Despertar a importância da migração e agregação de valor nos processos de geração, transferência e uso da informação arquivística;
  • Proporcionar conhecimentos que contribuam ao desenvolvimento de capacidades, habilidades e atitudes para o processamento da informação documental a fim de atender e solucionar os problemas inerentes ao seu campo de trabalho;
  • Motivar a adoção de uma atitude pessoal de autocrítica permanente ante os novos campos de conhecimento na área da Arquivologia.


Da especificidade: competências, atitudes e habilidades

Dentre as competências e as habilidades esperadas dos egressos do curso de Arquivologia da Universidade do Estado da Paraíba, podemos enumerar:

  • Identificar os processos de produção e tramitação da informação arquivística no ambiente organizacional;
  • Planejar e elaborar instrumentos de recuperação das informações arquivísticas que permitam sua utilização na tomada de decisões e na pesquisa científica;
  • Identificar os valores das informações arquivísticas e planejar e elaborar instrumentos que permitam a gestão racional dos documentos arquivísticos, garantindo a redução das massas documentais e a preservação dos documentos de valor para a pesquisa e a defesa de direitos coletivos e individuais;
  • Implementar processos de reprodução de documentos arquivísticos, tendo em vista a preservação de informações e o acesso às mesmas;
  • Planejar e supervisionar a utilização das tecnologias da informação na agilização e racionalização dos processos arquivísticos;
  • Utilizar as metodologias da pesquisa científica e as tecnologias da informação para o conhecimento das organizações públicas e privadas cujos arquivos estejam sob sua responsabilidade e a construção de instrumentos de trabalho que permitam a recuperação e a racionalização na estocagem da informação arquivística e a preservação e o acesso aos documentos;
  • Conhecer as especificidades dos diferentes suportes da informação arquivística, especialmente aqueles produzidos por meios eletrônicos.


Das atribuições do profissional arquivista
A profissão do arquivista foi criada pela Lei de n. 6.546, de 4 de julho de 1978, regulamentada pelo Decreto n. 82.590, de 06 de novembro de 1978.

Conforme disposto no Art. 2º do Decreto nº 82.590, de 06 de novembro de 1978, são atribuições dos Arquivistas:

  • Planejamento, orientação e acompanhamento do processo documental e informativo;
  • Planejamento, orientação e direção das atividades de identificação das espécies documentais e participação no planejamento de novos documentos e controle de multicópias;
  • Planejamento, organização e direção de serviços ou centros de documentação e informação constituídos de acervos arquivísticos e mistos;
  • Planejamento, organização e direção de serviços de microfilmagem aplicada aos arquivos;
  • Orientação do planejamento da automação aplicada aos arquivos;
  • Orientação quanto à classificação, arranjo e descrição de documentos;
  • Orientação da avaliação e seleção de documentos, para fins de preservação;
  • Promoção de medidas necessárias à conservação de documentos;
  • Elaboração de pareceres e trabalhos de complexidade sobre assuntos arquivístivos;
  • Assessoramento aos trabalhos de pesquisa científica ou técnico-administrativa;
  • Desenvolvimento de estudos sobre documentos culturalmente importantes.
  • Planejamento, organização e direção de serviços de arquivo;